segunda-feira, 2 de novembro de 2020

Martha Medeiros


"E a maioria das lágrimas que escorrem é de saudade e de vontade de rebobinar os dias, viver de novo as alegrias perdidas."

(Martha Medeiros)

Arte - Khokhlovkina Elsa Davidovna

Fabíola Simões


"A gente nunca sabe quando a vida está prestes a mudar para sempre. Nem sempre conseguimos nos despedir de quem amamos, das ruas onde brincamos, dos sabores que experimentamos. Nem sempre temos a consciência de que aquela será a última vez, e podemos não dar a devida reverência ao que merece ser reverenciado."

(Fabíola Simões)

Arte - Martin Carri

sábado, 31 de outubro de 2020

Vítor Ávila


"E a gente só evolui assim - sobrevivendo aos cansaços, vencendo as  guerras interiores, restaurando os sonhos que se perderam no caminho, reconquistando o vigor pela vida, percebendo milagre na mudança.  Transformar-se requer paciência e cuidado consigo mesmo!"

(Vitor Ávila)

Arte - The Poppy Tree

sexta-feira, 30 de outubro de 2020

Casa da Avó.... Amor que não se mede... ❤


Mãe, posso dormir em casa da avó hoje?"

Casa da avó é o que toda a gente precisa para ser feliz.

Casa da avó é onde os ponteiros do relógio tiram férias connosco e passam os minutos sem pressa.

Casa da avó é onde um simples prato de massa e pão caseiro têm sabores diferentes, deliciosos.

Casa da avó é onde uma tarde inocente pode durar uma eternidade de brincadeiras e fantasias.

Casa da avó é onde os armários escondem roupas antigas e ferramentas misteriosas.

Casa da avó é onde as caixas fechadas se tornam baús de tesouros secretos prontos para serem revelados, raramente são realmente, mas eles são inventados no momento.

Casa da avó, é onde tudo é misteriosamente possível, mágico e sem preocupações.

Casa da avó é onde encontramos os restos da infância dos nossos pais e o início das nossas vidas.
💗
Desconheço a autoria 

Ana Jácomo


O TEMPO DAS COISAS

Poderíamos, com mais frequência, tentar deixar a vida em paz para desembrulhar suas flores no tempo dela, no tempo delas, e, em alguns momentos, nem desembrulhar. Apesar da nossa cuidadosa aposta nas sementes, algumas simplesmente não vingam e isso não significa que a vida, por algum motivo, está se vingando de nós. Há muito mais jardim para ser desembrulhado.

Poderíamos, mais vezes, tentar respeitar os dias e as noites das coisas, os sóis e as luas de cada uma, os amanheceres, os entardeceres, as madrugadas, a sabedoria reparadora e tecelã dos intervalos, as estações todas com seus jeitos todos de dizer. Percebermos, mais vezes, a partir da nossa própria experiência humana, que tudo o que vive, queira ou não, está submetido à inteligência natural e engenhosa das fases. Dos ciclos. Da permanente impermanência. Da mudança.

Poderíamos, amiúde, tentar desviar nossa atenção do relógio perigoso da expectativa, geralmente adiantado demais. Aquele tal cuja velocidade transtornada dos ponteiros costuma apontar para o tamanho e a urgência das nossas carências. Para a necessidade de preenchimento imediato e contínuo do que chamamos de vazio, às vezes porque é, às vezes por falta de palavra melhor. Aquele tal relógio que geralmente só antecipa frustração e atrasa sossego. Aquele tal que costuma só fomentar dificuldades e alimentar fomes.

Mas, não. A crisálida ainda está se acostumando com a ideia de ser borboleta e já queremos que voe. A flor ainda é botão e, em vez de apreciá-la como botão, ficamos apressados para vê-la desabrochada. O fruto ainda precisa amadurecer, mas o arrancamos, verde, do pé, por mera ansiedade. Ainda é a vez do tempo estar vestido de noite, mas queremos que se troque rapidinho para vestir-se de manhã.

Nossa impaciência, nossa pressa àvida pelo resultado das coisas do jeito que queremos, no tempo que queremos, geralmente altera o sábio fluxo do tempo da vida e o desdobramento costuma não ser lá muito agradável. Não é raro, nós o atribuímos à má sorte, ao carma, ao mau-olhado. Não é raro, culpamos Deus, os outros, os astros, os antepassados. Não é raro, é claro, nós ainda nos achamos cobertos de razão.

Esse é um dos capítulos mais difíceis do livro-texto e do caderno de exercícios: o aprendizado do respeito ao sábio tempo das coisas.

Ana Jácomo

Amanda Sales


Quem, além de você, vai alcançar a dimensão das suas pequenas vitórias particulares?
(Martha Medeiros)

E eu agradeço pelas pequenas e grandes vitórias da minha vida, pelos aprendizados diários e até mesmo pelas adversidades ( que inicialmente não conseguimos entender), mas que tudo isso contribui para meu crescimento, contribui para eu ser quem eu sou.

🙏

Ju Fuzetto


Quero guardar mil sorrisos no rosto e nenhum malefício na alma.

Ju Fuzzeto