Aprendi com os vendavais a enxergar beleza neles. 
Meus vendavais nunca foram rasos. Quando eu mergulho é sempre pra valer. Essa intensidade toda já me causou estragos. Hoje, aprendi a olhar mais o impulso, o movimento, e o que acontece dentro de mim quando estou me entregando aos momentos. 
Penso que nisso consiste a beleza: olhar para dentro. Algumas feridas além de atingir a pele, nos abrem os olhos. Eu pude abrir os meus. 
Olhei para a mulher que aprendeu a viver com os vendavais que ora vem, mas vão. Eu os deixo ir. 
Eu sou essa pessoa que mergulha e atravessa o oceano a nado e a grito pra buscar a minha felicidade. 
Eu sou meus próprios vendavais. 
Foi preciso. 
É preciso! 
É o que eu tenho de mais bonito. 
Simony Thomazini
 
   
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