Eita saudades de um tempo que bastava um vestido florido e rodado de chita, duas tranças enfeitadas de fitas,
as pintinhas no rosto desenhadas à lápis, o rouge barato colorindo o riso, a fogueira acesa, o cheiro da lenha, da maçã do amor, da pipoca, da canjica de amendoim, da pamonha, do milho assado...
Um tempo que a magia habitava nas barracas de pescarias, nas prendas com papel celofane vermelho transparente com laços, nos balões coloridos subindo prum céu infinito, nas músicas inocentes das violas e nos fios de bandeirinhas brilhantes dançando aos ventos.
Tudo era motivo de uma felicidade gigante.
Eita tempo bom, sô!
Só peço a Deus que apesar de todos os pesares, eu seja capaz de manter viva dentro de mim essa menina maluquete, sonhadora, quadrilheira de tranças finas e sorriso fácil por quase tudo!
Helena Rapozzo
Salve São João e toda sua magia!
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