Gosto de pensar no domingo como um silêncio que antecede o caos.
É como um grito suave que só atinge quem o observa.
Se enrolar nas cobertas sem compromisso com algo que nos esmaga.
Contemplar ainda que pouco aquilo que acreditamos que ainda somos.
Sem filas enormes, sem multidão ou barulho dos carros.
Apenas estar ali, com as partes que me tornei.
Sem medo da solidão.
Adriele Teodoro
Pintura: David Hettinger
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