"Sofá não é mobília, mas anjo, guardião, aquecedor, fonte ou amparo das relações e encontros acolhidos por seu colo, por seus braços... Tem 'jeito anfitrião' - abriga sentidos, intenções e histórias de quem chega (e se aprochega). Sofá é promessa, permissão, muro ou sonho. É porta, chegada, condução, é partilha, junção, é juízo (ou falta), ficção, é conforto, é encontro, horizonte. Nenhum adereço tem mais amplo sentido em um habitat ou melhor cenário para paisagens promissoras... Sugiro, pois: mantenha almofadas e hospitaleiro carinho sobre a sua superfície: haverão de assentar-se, ali, memoráveis histórias de grandeza ou contentamento!..."
(Mayvonne Morais)
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