Não, nem todo aconchego tem luxo, e nem todo luxo conhece o aconchego.
Às vezes, ele mora em uma casa simples de roça, onde o silêncio é abraço e o tempo passa sem pressa, embalado pelo canto dos pássaros e pelo cheiro de café fresco no ar. As paredes humildes guardam memórias que o dinheiro não compra, histórias contadas em voz baixa, entre risos e olhares serenos. O verdadeiro luxo não reluz em ouro, mas brilha na paz de um fim de tarde, no céu bordado de estrelas, no calor de um lar que acolhe sem exigir nada em troca.
É no simples que a alma descansa, e o coração, enfim, se sente em casa.
Desconheço a autoria
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