quinta-feira, 9 de julho de 2020

Virgínia Mello



"No amor maduro não existe pressa. Nem medo. Nem o peso de saber o que será. Você tem segurança, alegria e aquele brilho nos olhos, diariamente. Esteja perto ou longe, fisicamente. A montanha russa só existe quando aquela pessoa chega, e... uau! Borboletas no estômago, sabe?
No amor maduro não importa o que passou ou quem passou, o que virá depois... porque só existe aquela pessoa e aquele momento, que vem junto daquele sentimento de paz, que só os verdadeiros amores conhecem. Amores amigos. Amores companheiros.
Você não vai encontrar essa pessoa quando procurar por ela, ela vai te encontrar em meio a muitas outras, e vai gostar do seu jeito, da sua risada, de suas danças desengonçadas. Vai dizer que seu olhar mata e que você é a pessoa mais legal que ela já conheceu na vida. E vai te amar do jeito, desse jeitinho mesmo cheio de defeitos, que você é. E que ser você é o que você tem de mais legal.
E aquela inquietude, aquele peso ou insegurança que você trazia de suas outras histórias não terão espaço, porque você vai sentir que ali é seu lugar. E não vai ter remédio melhor no mundo do que deitar em seu peito e adormecer em paz. Sem sustos. Sem neuras. Só sonhos, bons e realizáveis.
Você se sentirá um ser único em meio àquela gente, àquela multidão que também gostaria de se encontrar, mas que por falta de amor, encanto, improviso ou excesso de ego, vivem se perdendo por aí.
E quando isso acontecer, que sorte a sua. Que sorte a nossa, amor."
Ps. Sim, escrevi pra você.
Virginia Mello

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