Quantas pausas se fazem necessárias não é mesmo? Estava aqui processando os altos e baixos da semana. Os perrengues e improvisos. E quanto jogo de cintura que é feito pra não perder a razão. Pra não invadir o espaço do outro. Pra não responder a altura do que foi falado.
É fácil pra caramba olhar o próprio pedaço de chão. Enxergar as preocupações e agir como se o outro não vivesse as mesmas adversidades.
Como se ali não houvesse percalços ou desencontros.
É fácil julgar e decidir o que o outro deve fazer. Enxergar a linha de chegada é mais prático que vestir o percurso do outro. Sentir a dor alheia é pra poucos. E deveria ser praticado.
Porque vivemos uma época tão imediatista de pitacos e condenações que tento calçar a perfeição que uns vestem.
Não faz sentido.
São tantas oscilações, tantas dúvidas e tanta paciência sendo praticada, porque não dá pra vislumbrar só o próprio umbigo. Sejamos justos. Quem atropela não vence, mas só aprende e percebe isso, quando a vida atropela de volta lá na frente.
Eu confio. Entrego. E deixo o resto passar. Certas situações não valem o desgaste. É aquela história de saber escolher as próprias lutas.
Marcely Pieroni Gastaldi
É fácil pra caramba olhar o próprio pedaço de chão. Enxergar as preocupações e agir como se o outro não vivesse as mesmas adversidades.
Como se ali não houvesse percalços ou desencontros.
É fácil julgar e decidir o que o outro deve fazer. Enxergar a linha de chegada é mais prático que vestir o percurso do outro. Sentir a dor alheia é pra poucos. E deveria ser praticado.
Porque vivemos uma época tão imediatista de pitacos e condenações que tento calçar a perfeição que uns vestem.
Não faz sentido.
São tantas oscilações, tantas dúvidas e tanta paciência sendo praticada, porque não dá pra vislumbrar só o próprio umbigo. Sejamos justos. Quem atropela não vence, mas só aprende e percebe isso, quando a vida atropela de volta lá na frente.
Eu confio. Entrego. E deixo o resto passar. Certas situações não valem o desgaste. É aquela história de saber escolher as próprias lutas.
Marcely Pieroni Gastaldi
Nenhum comentário:
Postar um comentário