Às vezes pessoas especiais vão embora da nossa vida de repente. Como num sopro. Em um pequeno instante de um segundo, perdemos o sorriso, o perfume, o abraço e o toque dessa pessoa que tanto nos fazia bem.
Eu estou falando da morte, mesmo. Da morte que leva sem aviso prévio. Que carrega para algo desconhecido e, apesar da fé, das crenças e das teorias, nenhuma certeza é capaz de responder algumas perguntas. “Por que tão jovem?” “Essa pessoa que era tão boa”, “Por que agora?”. São tantas e tantas perguntas.
É uma dor que só o tempo – e talvez nem o tempo – seja capaz de curar. A verdade é que a gente acaba se acostumando. Vamos seguindo. Vamos vivendo. E o mais importante: vamos entendendo que é preciso viver hoje. É preciso abraçar agora. É preciso dizer o que precisa ser dito o quanto antes.
Antes que seja tarde demais.
Edgard Abbehusen
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