sexta-feira, 28 de outubro de 2016

NISE SILVEIRA

"[...]Não se cure de rir alto, de cantar alto, de sonhar alto. Não apare todas suas arestas. Não apague todos os prejuízos. Não há necessidade de nos curarmos tanto de nós mesmos. Pra que tanto juízo? Pra que tanto conserto? Não se pinte além da conta, não se obrigue além da conta, além da vida. Mas sim, pague a conta por topar ser exatamente quem se é. Por que curar todos os pensamentos malvados, desvairados? Ninguém é todo deus ou todo diabo. Você pode parar de artificializar a felicidade se quiser, será que precisamos mesmo de todos esses remédios? O receituário dos dias é categórico: precisamos viver sem tanta contraindicação..."
Nise Silveira

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