sábado, 16 de dezembro de 2023

Alexandro Gruber


Muitas pessoas se se encontram, poucas se conectam.
Porque é fácil tocar o corpo, o difícil é atingir a alma.
Em um mundo de relações frágeis, contatos superficiais, da “era do desapego” que não permite se envolver, do “descartável” que não se permite consertar, e das opções múltiplas, que trazem a ilusão de que o outro é sempre melhor, raro é estabelecer com alguém um contato profundo, duradouro e de alma.
Por isso, quando você estabelecer uma conexão profunda com alguém, agarre. Porque conexões são presentes que a vida nem sempre nos dá duas vezes.
É comum encontrar quem despe a roupa do corpo, mas é raro se deparar com quem tem coragem de despir a alma diante de nós e aceitar ver e permanecer depois de enxergar as nossas próprias vulnerabilidades internas. É raro quem vá para além do toque da pele e tenha a coragem e a doçura de mergulhar em nossos pensamentos, no entendimento de nossos medos e na contemplação de nossas virtudes.
Pois muitos se encontram, poucos realmente se conhecem e escolhem ficar.
Mas é das verdadeiras conexões que nasce o amor. Da troca de afinidades, da aceitação das diferenças, do sentimento mútuo de se aprofundar e crescer junto ao outro.
Conexões demoram às vezes para serem feitas, mas quando o são, ficam para a vida toda e além. Porque conexão é quando uma alma ata um laço de afeto a outra e faz dela sua companhia, não importa onde estejam.
Conexões assim são para almas profundas. Quando encontrar uma assim, mergulhe!

Alexandro Gruber

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