sábado, 16 de dezembro de 2023

Nina Benavídez

Chega dezembro e meio que a gente sempre cai na reflexão sobre se o ano foi bom ou não, né? Sei que assim como para muitas outras pessoas, esse ano foi um dos mais complicados. 
Me vi em situações que nunca pensei e muito menos desejei. Também penso que há anos tinha dificuldade pra chorar, mas esse ano aqui veio pra colocar tudo pra fora. Desabei em vários momentos, e às vezes chorar era o único que consegui fazer. 
Fui muito resiliente. Cai e na velocidade da luz levantei, mesmo doendo pra caramba. É verdade que ganhei, mas também perdi. 
Às vezes as pessoas visualizam os surtos mas não os motivos, né não?
Não foi nem um pouco fácil, e não que eu já não soubesse, mas nessas situações meus amigos foram essenciais. Porque às vezes abraço e colo basta. 

Mesmo sendo independente e tudo mais, tem horas que cansa, e não queremos mais batalhas, nem ser guerreira nem nada. 

Quero valorizar e enxergar cada trecho da minha história. E nunca, nunca ser menos do que sou. Me assumir. Evoluir sim. Mas principalmente nunca soltar minha própria mão. Ou trocar de prioridade. 
Já não tenho tempo pra nada que não me faça bem.

Nina Benavídez



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