domingo, 26 de novembro de 2023

Fique ligado!!!

Gente, vejam esse filme, principalmente as mulheres, ele é muito emocionante! Percebam a relação que não podemos tolerar!!! A minha indicação é o filme chamado "O lugar da esperança", disponível na Netflix. É um um filme ótimo e com certeza, você vai se emocionar assim como eu, ao vê- lo. Atenção: contém (muito) spoiller! Conta a história de Sandra, uma mulher que tem duas filhas, muito batalhadora, que corre atrás das suas coisas, mas que infelizmente sofre violência doméstica de seu marido. Um homem extremamente agressivo, manipulador e dependente de seus pais. Infelizmente, esse é o retrato da vida de muitas mulheres, que vivenciam os mais diversos tipos de agressões, não só aqui no Brasil, como em todo o mundo. Coincidentemente, assisti esse filme, no dia 24 de novembro, dia do Combate a Violência contra a Mulher. E o filme retrata de foma real, muito fiel o que as mulheres passam ao vivenciar essa situação. Sentimos a angústia, a impotência da personagem diante da situação. Ela em muitos momentos tem flashes de suas agressões, e é possível sentir seu olhar de temor, seu desespero ao ter que que relembrar esses momentos terríveis e o seu trauma. Sandra, tenta desesperadamente se separar do marido e construir um novo lar para ela e suas filhas; pede ajuda governamental, onde enfrenta impasses, pede ajuda das pessoas conhecidas, que inicialmente foram relutantes, mas depois se comovem e ajudam; trabalha em vários turnos para conseguir dinheiro, coloca a mão na massa. E finalmente, depois de muita luta e privações, ela consegue construir sua casa. É perceptível ver seu desgaste físico, emocional, mas também a felicidade da concretização de um sonho. Porém, o agressor nojento, não satisfeito com tudo de negativo que causou a Sandra e suas filhas, queima toda a casa, e tudo vira pó. Nesse momento, é impossível conter as lágrimas, principalmente ao perceber que essa, muitas vezes, é a realidade de muitas mulheres. Dá uma revolta muito grande. Percebemos que apesar da tristeza e de seu abalo, Sandra vai continuar lutando pelo seu sonho, principalmente pelas suas filhas. É revoltante demais saber que uma atitude violenta como essa poderia ser evitada, mas que não foi levada em consideração. Me chama a atenção, a cena que Sandra é convocada pela justiça para prestar esclarecimentos, logo ela que é a vítima. Tem que ficar se justificando, explicando o óbvio, e pasmem, sendo questionada por MULHERES, mulheres que poderiam vivenciar algo do tipo e que deveriam resguardar o direito de outras mulheres. Outro ponto que levanto, é nunca subestimem as crianças, observem seus comportamentos, escutem o que ela falam e nunca ignorem seus comportamentos, que são avisos de algo. Uma das filhas da Sandra, sempre ao visitar o pai, demonstrava comportamento inquieto e arredio, urinava na roupa e chorava muito. Mais tarde, descobriu-se que a filha viu o pai bater na mãe e ela tinha medo dele. Graças a Deus nunca vivenciei uma situação assim, e espero nunca vivenciar, mas me coloquei o tempo todo no lugar de Sandra, tendo aquele que um dia, ela escolheu pra ser seu parceiro, companheiro de vida e pai de suas filhas, agrédi-la fisicamente e emocionalmente, sem se importar com as filhas e com uma relação de 10 anos. Muito, muito triste. Mulheres, não aceitem esse tipo de relação, esse comportamento agressivo. Inicialmente, começa de forma sutil, quase imperceptível, com ciúmes, manipulações e depois vai evoluindo pra xingamentos, até culminar em agressões de todos os tipos e até a morte. Busquem ajuda, liguem para o número 180. Esse é o primeiro passo. Por meio desse canal, criado pela Secretaria de Políticas para as Mulheres, o denunciante ou a própria vítima receberá orientações sobre onde buscar apoio por perto, além de obter informações sobre os passos que devem ser tomados para solucionar o problema. O serviço é gratuito, como qualquer serviço de emergência e urgência, e funciona 24 horas em todos os dias da semana. Procurem os órgãos competentes para tomar atitudes sobre tais ações ou direcionamento como Polícia Militar, Polícia Civil ou Secretaria de Direitos Humanos, o disque 100.* Denunciem, lutem pela segurança e seu direitos! Amanda. *Um trecho deste texto foi retirado do site https://www.fundobrasil.org.br/blog/violencia-contra-a-mulher-como-identificar-e-combater/

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